21 de novembro de 2011

Fernando Pessoa e a Civilização Arábico-Islâmica



Integrada no Ciclo Internacional de Conferências «Pessoa na Actualidade» destacamos a seguinte palestra:

Fernando Pessoa e a civilização arábico-islâmica: algumas considerações introdutórias, por Fabrizio Boscaglia

"Tendo por finalidade divulgar as mais recentes pesquisas sobre Fernando Pessoa, o Ciclo Internacional de Conferências «Pessoa na Actualidade» pretende trazer à Casa Fernando Pessoa jovens investigadores pessoanos. O evento ocorrerá nos meses de Dezembro de 2011 e de Janeiro de 2012 e contará com a presença de pesquisadores nacionais e estrangeiros que nos darão a conhecer algumas das investigações sobre o pensamento e a obra do poeta e pensador português. As sessões terão lugar no Auditório da Casa Fernando Pessoa, sempre a partir das 18:30"

Mais informação sobre o Ciclo:
http://estudospessoanosportugalebrasil.blogspot.com/

Casa Fernando Pessoa:
http://casafernandopessoa.cm-lisboa.pt

16 de novembro de 2011

Um Certo Oriente: Al-Mu’tamid, Rei-Poeta



"É raro encontrar qualquer obra, científica ou não, escrita no “al-andalus” que não esteja adornada com poemas. A mais idiossincrásica forma de cultura árabe sempre foi a poesia, a arte do verbo que nasceu para fazer companhia ao beduíno, seguindo a cadência da sua montada, na solidão do deserto. Talvez não seja por acaso que “verso” em árabe se diga “bait”, que significa simultaneamente “casa”, e “palavra” se pronuncie “mufrad”, de “fard”, “indivíduo”(...)
No Portugal do “al-andalus”, a poesia fazia parte do quotidiano e era prática comum, não só nas mansões com os seus jardins e vergéis ou nas alcáçovas, de senhores e próceres, mas ainda pelo povo humilde que arroteava os campos na faina da lavoura. Nas cortes, perante os vizires, os políticos adornavam as suas prédicas versejando e romanceando habilidosas metáforas. Todo o cavaleiro, antes de desembainhar o sabre para se arrojar estoicamente à alucinação da peleja, titubeava um poema em forma de oração. Homens e mulheres do “al-gharb” eram poetas. Poetas do panegírico, da paixão, da saudade, do drama, da graça e dos amores infelizes, por ser infeliz o destino que os marcou.
( António Rodrigues - Um Certo Oriente Blogspost)

Para o Artigo completo:

Um Certo Oriente: Al-Mu’tamid, Rei-Poeta: “Meu filho, é preferível na minha opinião morrer pastor no Magrebe que tornar a Andaluzia terra de infiéis, porque então os muçulmanos amald...

15 de novembro de 2011

Nasrudin, o Tolo Sábio



Nasrudin perdeu o burro. Sai à procura dele a berrar:
- Graças a Deus! Graças a Deus!
- Por que graças a Deus? - perguntavam as pessoas.
- Porque eu não estava montado no burro quando ele se perdeu. Se estivesse, tinha-me também perdido!

Nasrudin apresentou-se na praça do mercado e dirigiu-se à multidão do alto de um banco:
- Ó povo deste lugar! Querem conhecimento sem dificuldade? Verdade sem falsidade? Realização sem esforço? Progresso sem sacrifício?
Juntou-se um grande número de pessoas, e toda a gente a gritar:
- Queremos! Queremos!
- Excelente! Era só para saber. Podem confiar em mim, que lhes contarei tudo a esse respeito caso algum dia descubra como isso seja possível.


Foram ter com Nasrudin para os aconselharem:
- Há anos que caço, mas não compreendo porque os outros caçadores mantêm um olho aberto e o outro fechado enquanto apontam antes de disparar.
- Tens de fazer o mesmo, - respondeu Nasrudin - se fechas os dois olhos não verás nada.


(Fonte Wikipedia)
Nasrudin (também chamado Nasreddin, Nasr ud - Din, Nasredin, Naseeruddin Nasruddin, Nasr Eddin, Nastradhin, Nasreddine, Nastratin e Nusrettin Joha, Mullá Nasrudin, Hodja, entre outros nomes) é um personagem de histórias de humor disseminadas pela tradição Sufi. Uma de suas características centrais é encarnar, ao mesmo tempo, as qualidades de sábio e de tolo. Outro traço do personagem é se valer da própria tolice para dizer verdades, como acontecia com a figura medieval do Bobo da Corte.

As histórias de Nasrudin têm forma de anedotas e há quem diga que devem ser contadas de sete em sete. Frequentemente, Nasrudin é comparado a personagens de outras culturas como é o caso de Pedro Malazartes no Brasil.

Sua origem é polêmica. Para muitos, Nasrudin é turco. Mas há quem diga que o personagem é afegão ou grego. Há, ainda, outras divergências em torno de sua história. Seria Nasrudin apenas um personagem criado pelos sufis como ferramenta de disseminação de ensinamentos por meio do humor? Ou teria havido, na Idade Média, um mestre sufi que inspirou todas essas histórias? Que aparência teria ele? de um homem velho ou de um homem novo?

Segundo os sufis, nada disso é importante. "Esses contos dão forma a um sistema completo de pensamento que age em níveis de profundidade tão diversos que não pode ser totalmente extinto", diz o prefácio ao livro Histórias de Nasrudin editado pela Edições Dervish.

7 de novembro de 2011

Workshop de DANÇA RODOPIANTE SUFI em LISBOA e COIMBRA 19 e 20 Nov 2011




Oceanos de Misericórdia. Sufismo em Portugal: Workshops de DANÇA RODOPIANTE SUFI em LISBOA e COI...: اعوذ بالله من الشّيطان الرّجيم ، بسم الله الرّحمان الرّحيم INSCRIÇÃO GRATUITA inscrições: latifrabbani@gmail.com LISBOA - Sábado  19 de No...